A Gestão Democrática
é uma forma de administrar uma instituição de maneira que possibilite a
participação, transparência e democracia. Esse modelo de gestão, segundo Vieira
(2005), representa um importante desafio na operacionalização das políticas de
educação no cotidiano escolar.
A partir da
reabertura político-democrática no Brasil, pós Ditadura Militar (1964 -
1985), a Constituição Federal de 1988 chegou para definir a “gestão
democrática do ensino público, na forma da lei” como um de seus princípios
(Art. 2006, Inciso VI). Alguns anos mais tarde, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB) de 1996, vem reforçar esse princípio, acrescentando apenas “e a
legislação do sistema de ensino” (Art. 3º, Inc. VIII).
Os principais
elementos da Gestão Democrática são a constituição e atuação do Conselho
escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico, de modo coletivo e
participativo; na definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar;
na divulgação e transparência na prestação de contas; na avaliação
institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica;
na eleição direta para diretor.
O papel fundamental
na gestão democrática é do diretor, pois ele pode dificultar ou facilitar
a implantação de procedimentos participativos. De acordo com Luck (2001), em
algumas gestões escolares participativas, os diretores dedicam uma grande parte
do tempo na capacitação de profissionais, no desenvolvimento de um
sistema de acompanhamento escolar e em experiências pedagógicas baseadas na
reflexão-ação. Sendo para ele que todos os componentes da equipe levam
suas idéias, seus desejos e seus problemas, daí a necessidade de ser uma pessoa
aberta ao diálogo, firme, calma, capaz de encorajar nas horas de desânimo e de
estimular nos momentos de entusiasmo, porém com prudência.
Os gestores devem
ser capazes de ouvir o que os outros têm a dizer, delegando autoridade e
dividindo o poder. Porque as escolas necessitam de profissionais capazes de
trabalhar e facilitar a resolução de problemas em grupo, que exerça um trabalho
de equipe com os professores e colegas, ajudando-os a identificar suas
necessidades de capacitação, para que possam adquirir as habilidades
necessárias para a uma formação de qualidade.
A comunidade deve
estar comprometida com a proposta da escola, pois poderão estimular o gestor no
desenvolvimento de um melhor processo de aprendizagem, o encorajando a
enfrentar os desafios cotidianos com esperança e persistência, tornando a
escola num lugar prazeroso. Dessa forma, todos os atores da instituição serão
capazes de desenvolver o gosto pelo conhecimento e aprendizagem. Conforme Luck
(2001), os diretores participativos baseiam-se no conceito da autoridade
compartilhada, cujo poder é delegado aos representantes da comunidade escolar e
as responsabilidades são assumidas por todos. Ressaltamos que ao falarmos em
gestão democrática estamos propondo uma educação com um relevante valor social,
ou seja, uma escola construída a partir de uma ação coletiva, cujo objetivo
maior é formar cidadãos responsáveis e honestos.
1.1 ELEIÇÃO PARA
DIRETORES
A Gerência de Gestão
Compartilhada é responsável pelas ações de planejar e formular diretrizes e
normas para aperfeiçoamento do processo técnico-político de eleição de
diretores escolares e conselheiros escolares; promover apoio técnico ao
processo de fortalecimento dos conselhos escolares; disponibilizar apoio
técnico e operacional às Coordenadorias Regionais de Educação na implementação
e no acompanhamento do processo de Gestão Democrática; elaborar política de
formação continuada e específica para diretores e conselheiros escolares, em
articulação com as demais áreas desta superintendência; coordenar e programar o
processo de desenvolvimento institucional das unidades escolares; articular-se
com a Diretoria de Suporte Pedagógico para a elaboração da criação do Grupo de
Referência dos Diretores e Conselheiros Escolares e promover o
intercâmbio de experiências exitosas em gestão;
De acordo com
o que preconiza o Art. 4º da Lei nº 6.628, e seu Decreto nº 2.916, foram
constituídas as Comissões Eleitorais Central, Intermediária e Escolar que
viabilizarão a sua execução.
Esta é uma ação
afirmativa na Educação do Estado da Bahia. Espera-se que sirva de apoio para
facilitar os encaminhamentos necessários, com vista ao sucesso do pleito.
A rede
municipal de educação realizou na sexta-feira dia 19 de Abril de 2013, um
importante ato às unidades escolares: a eleição para os cargos de direção e
vice direção. Sua importância se dá não apenas pelo exercício da democracia,
mas, consequentemente, pela integração da comunidade escolar, formada por
professores, servidores, alunos e pais.
O processo de
escolha das chapas se deu após divulgação dos candidatos, em momento
específico, sendo vedada a manifestação dentro da escola fora do período
estabelecido. A orientação foi passada pela Secretaria de Educação a fim de que
o momento político não interferisse no cotidiano escolar das crianças.
As eleições no município
de Teixeira de Freitas, iniciou às 8:00hs, finalizando as 20:00hs, E logo feita
a apuração dos votos, posto que, o resultado oficial foi divulgado na
segunda-feira dia 22 de Abril de 2013 nos murais das escolas. Neste
município foram nomeados 67 diretores e vice diretores. O mandato é de três
anos, e valerá para o exercício 2013-2016.
A escola
pública é minha, é sua, é nossa, vamos fazer dela uma escola de qualidade para
que todos nós possamos vislumbrar um futuro mais feliz.
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