EDUCAÇÃO EM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

EDUCAÇÃO EM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

A educação é um fator de transformação de vida nas sociedades, principalmente naquelas em que o analfabetismo e o desemprego são exorbitantes, onde os recursos disponíveis para a população mais carente estar longe de ser o ideal para se viver dignamente.
Atualmente, o ambiente escolar é considerado como uma das mais importantes instituições sociais no patamar da sociedade, tendo como função integrar o indivíduo com a sociedade. O ambiente escolar faz com que os indivíduos sejam mais humanos, socializando e educando-se sempre.
É papel da escola, formar cidadãos, dar os alunos os ensinamentos de que eles necessitam para viver e trabalhar neste mundo de evolução, bem como orientá-los para a vida. O professor por sua vez, deve considerar no exercício de sua função o aluno como sujeito de múltiplas relações, que por estar em processo de transformação, deve ser considerado em sua totalidade. Assim deve assegurar ao educando uma formação crítica, capaz de levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em seu meio e, sobretudo, em sua vida para transformá-la. 
A educação através dos tempos foi remanejada de acordo com interesses políticos de cada época. Chegamos assim a questão da importância da valorização da educação, ou melhor, da desvalorização. Ainda nos dias atuais a educação é elaborada controlada pelo grupo que está no poder. E esta pode ser usada como manutenção ou transformação da sociedade de acordo com a vontade da elite.
O processo tradicional de formação de conhecimento baseia-se apenas na orientação cognitiva, com teoria e prática repassada por um professor, este como principal agente, interagindo de maneira ativa, tornando assim o estudante, um agente passivo. Nesse modelo não há incentivo, para desenvolver o auto-aprendizagem. 
Quando dizemos a palavra "conhecimento" como você a delimita? O que é um conhecimento?E para que conhecer as coisas?Esta é algumas das perguntas que mais emergiu, quando tratamos de falar em filosofia, ou seja, a Teoria Geral do conhecimento.
Conhecimento, para alguns é a ação de retirar noções idéias de alguma coisa, entretanto, é o obter informações. Para Sócrates é a miscigenação da ironia e a maiêutica; já o discípulo Platão acreditava que o conhecimento estava aportado na base da opinião; Sócrates, na crença das comprovações dos fatos, através de uma observação (a experiência).
 A existência da psicologia da educação como uma área de conhecimento e de saberes teóricos e práticos claramente identificáveis, tem sua origem na crença de que a educação e o ensino podem melhorar sensivelmente com a utilização adequada dos conhecimentos psicológicos. Tal convicção, que tem suas raízes nos grandes sistemas de pensamento e nas teorias filosóficas anteriores ao surgimento da “psicologia científica”, foi objeto de múltiplas interpretações. Existem profundas discrepâncias quanto aos princípios que devem ser aplicados, em que aspecto ou aspectos da educação devem ser usados e, de maneira muito particular, o que significa exatamente aplicar de maneira correta à educação os princípios da psicologia.
Não há prática educativa, como de resto nenhuma prática, que escape a limites. Limites ideológicos, epistemológicos, políticos, econômicos, culturais. Creio que a melhor afirmação para definir o alcance da prática educativa em face dos limites a que se submete é a seguinte: não podendo tudo, a prática educativa pode alguma coisa. Esta afirmação recusa, de um lado, o otimismo ingênuo de quem tem na educação a chave das transformações sociais, a solução para todos os problemas; de outro, o pessimismo igualmente acrítico e mecanicista de acordo com o qual a educação, enquanto supra-estrutura, só pode algo depois das transformações infra-estruturais (FREIRE, 2001, p. 47) .
Com relação ao processo de transformação da escola, está claro que não temos receitas e talvez ninguém tenha certeza do que possa ou deva ser feito, mas o contexto educacional aponta para a necessidade de urgente ressignificação, pois, assim como não existem receitas para os males que atingem a escola, inexiste um diagnóstico de que a mudança não acontecerá. O que  parece ser possível é que a educação e a sociedade de uma maneira geral possam assumir uma postura desconstrutora, mas, também transformadora da escola, e para que isto aconteça vão depender dos sujeitos (agentes), de políticas educacionais, de governos, de projetos e ações que visem mudanças.
Provavelmente as alternativas passam pela politização, na perspectiva defendida por Paulo Freire, pelo comprometido com um ideal, com a militância e com a luta transformadora. Comprometimento com a crença no ser humano, na sua capacidade de transformação, de aprendizagem e no papel fundamental da educação, enquanto instrumento de transformação social e construção de outro modelo de sociedade, onde o homem possa recuperar sua dignidade. 
Isto implica no envolvimento e comprometimento de vários segmentos sociais, dos movimentos sociais, dos educadores, dos pais, dos educandos e da sociedade como um todo, que entendem a educação como um processo emancipatório. Para que isto se efetive, sem entrar num ufanismo, pensamos que com ações conjuntas, com o coletivo, no nosso cotidiano talvez possamos mudar o que está posto, tornando-nos sujeitos.
Professora: Andréia de Jesus Cruz


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Olá, eu sou Andréia estou no 3° semestre de Pedagogia na UNOPAR, e amo educar!